Museu do Apartheid! Conheça a história do regime mais cruel na história da África do Sul!

O Museu do Apartheid é um lugar quase que obrigatório para visitar quando estiver em Joanesburgo.

Não só pela importância histórica do museu, que conta de forma cronológica como o Apartheid foi introduzido como lei no país.

Mas entender a história do país até os dias atuais, as divisões e como isso impacta a população atual do país.

Por isso, o Museu do Apartheid, é um ponto turístico mais importante para conhecer em Joanesburgo e vou compartilhar o que você precisa saber para sua visitar ser incrível.

Sobre o Museu do Apartheid!

O museu foi aberto por volta de 2001, com objetivo de mostrar como foi a política de segregação racial foi feita na África do Sul.

O Apartheid que esteve na legislação do país de 1948 a 1994, foi introduzido por uma minoria branca européia que controlava a política do país.

O Apartheid siginifica separação e no museu é contada de forma cronológica toda esse momento triste que ocorreu na África do Sul. 

Qual a história do Apartheid?

O Apartheid foi uma legislação que aplicava a divisão entre grupos raciais.

Esse grupos eram divididos em: Negros, Brancos, “De Cor” e Indianos.

Os que eram considerados brancos era somente os Europeus, e todo os negros, de cor e indianos, passavam por uma comissão que analisar qual cor você era.

Após determinar os grupos raciais, o governo passou a segregar as áreas residenciais, forçando a mudança de qualquer pessoa não branca.

1970, os negros perderam sua cidadania e foram retirados das cidades e levados para “Townships” cidades criadas com um certa distância dos lugares ondes os brancos e europeus moravam.

Negros precisavam de autorização para entrar em certo lugares.

Para os negros acessarem essas cidades, precisavam de um passe, uma espécie de uma autorização para poder trabalhar, mas nunca morar.

Após muita violência, diversos embargos ao país e cada vez mais o mundo de olho na violência que ocorria na África do Sul. 

Aos poucos os negros conseguiram que os brancos cedessem, onde foi determinado eleições multirraciais e democráticas que foi vencida pelo Congresso Nacional Africano, sob liderança de Nelson Mandela.

Como é entrar no Museu do Apartheid?

Ao chegar no museu do Apartheid, você não tem ideia do que vai encontrar, somente a entrada com a foto de Nelson Mandella.

Mas após comprar os ingressos, você tem o primeiro impacto, são dois ingressos diferentes.

Ingressos para são divididos em: Brancos e Não Brancos.

A entrega do ingresso é aleatória, como estávamos viajando em 3 pessoas, dois receberam de Brancos e eu recebi o Não Branco.

A entrada do museu é separada!

Após receber os ingressos, seguimos para a entrada, e tivemos o impacto inicial.

A entrada do museu é feita de forma separada, para demonstrar logo de cara como era o regime do Apartheid.

Como eu entrei pelo lado “não branco”, eu encontrei um painel gigantes com vários homens brancos do governo me avaliando.

Isso era para determinar qual era a minha cor e se eu teria liberdade para andar ou não por Joanesburgo, ou teria uma espécie de passaporte.

Esse passaporte era uma autorização para acessar a cidade em horários determinados para trabalhar e prestar serviços.

Eu não quis tirar foto desse lugar, porque é tão impactante que acho que você deve ir até lá para conhecer e ter uma sensação parecida que tive.

E o lado branco? 

Bem, minha esposa foi por ele e me disse que era um monte de fotos com pessoas felizes, dando boas-vindas e que a África do Sul era incrível.

Além de dizer, que seria um paraíso para os brancos ali.

Como é o museu do Apartheid?

O Museu é dividido em forma cronológica, onde é contado desde as primeiras ações aplicadas pelo governo sul-africano em relação ao Apartheid, até a democracia, com a eleição de Nelson Mandela.

Você vai encontrar muita informação, documentos, gravações, fotos, áudios e tudo para o visitante entender como essa segregação foi cruel.

Quanto tempo para visitar o museu?

Dá para fazer o museu em duas horas caso você tenha outros passeios no dia para realizar. Agora se você é apaixonado por história, você precisará de pelo menos de três a quatro horas para absorver todas as informações que tem nele, documentos, relatos, artigos, vídeos, propagandas e até objetos da época.

Como eu disse é um museu incrível e me emocionei alguma vezes durante a visita.

Percepção Atual

O mais impressionante é que no país ainda estava muito vivo preconceito, mesmo com o fim do regime há mais de 20 anos, você percebe na cidade que o subempregos são preenchidos todos por negros.

E o mais impactante é que alguns brancos ainda tentam diminuir as conquistas dos negros no país.

Bom para deixar bem claro, isso é um percepção minha em relação ao museu e em relação ao país. Espero que quando vocês visitarem, compartilhe conosco que percepção você tiveram. E também se gostaram do museu.

Como chegar no Museu do Apartheid?

O museu fica localizado na parada 13 do CitySightSeeing (Ônibus de Turismo de Joanesburgo), ao lado do parque Good Reef City.

Caso você faça somente uma conexão no país, não é exigido visto de entrada no país e o museu fica há 28 km do aeroporto. Você pode pegar um Táxi ou um Uber e ir visitar e voltar para o aeroporto. (Vai por mim, vale a pena!!!)

Quanto custa?

Custo de sua entrada para Adultos é de 80 Rands, aproximadamente 20 reais, mas você pode consultar o valor no site oficial do museu.

Ainda com dúvidas sobre o Museu do Apartheid?

Eu espero que esse texto com um breve resumo sobre o Museu do Apartheid tenha te ajudado a entender um pouco do museu e sua importância histórica.

Mas se ficou com mais alguma dúvida ou queira uma ajuda, só colocar nos comentários.

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Waldes Oliveira
Sou um viajante profissional desde 2015, formado em Tecnologia que busca compartilhar conteúdos autênticos e dicas sinceras sobre minhas viagens pelo mundo. Em casa cuido com muito amor de três gatinhos e trabalho para melhorar cada vez mais a comunicação com meus seguidores para que eles possam viajar cada vez mais. Quando não estou gerenciando meus negócios, eu e minha esposa, estamos sempre planejando nosso próximo destino por aí. Conheça mais sobre mim e os meus projetos!

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